sexta-feira, 26 de setembro de 2008

HISTÓRICO

Vila Prudente/Sapopemba. Como a cidade ocupou as velhas fazendas da Zona Leste

Segunda subprefeitura mais populosa de São Paulo, com 523.676 habitantes em 33,3 km², Vila Prudente/Sapopemba tem mais moradores do que a cidade de Ribeirão Preto, interior paulista, que tem 651 km² e cerca de 504.923 habitantes.


No início do século XX, enquanto o bairro de Vila Prudente se desenvolvia industrialmente e apresentava seus primeiros traços urbanos, Sapopemba vivia ainda dos pastos, da lavoura e dos pomares. Espremido entre esses dois bairros, está o Parque São Lucas, região de terras alagadas, que só viria registrar crescimento econômico significativo a partir da década de 1950, com o comércio local. Realidades socioeconômicas distintas, que perduraram por anos, e que acabaram por definir os traços atuais de cada um desses três distritos da zona Leste, que formam a Subprefeitura de Vila Prudente, a segunda mais populosa, com 523.676 habitantes, de acordo com o Censo de 2002 – atrás apenas da regional de Capela do Socorro.

Os distritos que formam a Subprefeitura Vila Prudente/Sapopemba são tão populosos quanto algumas importantes cidades Estado de São Paulo. De acordo com dados do Censo Demográfico de 2000, Ribeirão Preto, cidade do interior paulista, possui uma área de 651 Km², e tem cerca de 504.923 habitantes, quase 20 mil a menos que a subprefeitura, numa área de 33,3 km². “Quando eu deixo o burburinho da cidade, é pra Vila Prudente que eu vou. Eu vivo lá na vila há tantos anos, desde quando aquelas ruas pobrezinhas eram simples e descalças, como eu de pé no chão”. Certamente, Lauro Miller, autor desse samba, interpretado por Silvio Caldas nos anos 60, não encontraria hoje tanta tranqüilidade na urbana Vila Prudente, com seu amontoado cinzento de ruas, casas e prédios. Difícil imaginar essa Vila Prudente repleta de grandes áreas verdes, propriedades rurais, fazendas de gados e pomares – visto a reduzida cobertura vegetal da região, atualmente.

Em 1829, o comerciante João Pedroso, dono de extensas áreas de Vila Prudente, utilizava as terras para pastos e cultivo de frutas. O terreno do comerciante correspondia às áreas conhecidas hoje como Vila Ema, Vila Diva, Vila Guarani, Vila Zelina, Vila Bela, Jardim Independência, Vila Alpina, Parque São Lucas, Parque Santa Madalena, Fazenda da Juta, Vila Industrial e Jardim Guairaca. Após a morte do comerciante, o herdeiro Antônio Pedroso, e sua esposa Martinha Maria, passaram a administrar as terras do pai.

Em 1870, pouco mais da metade do que é hoje a Vila Prudente, Mooca e Belenzinho, pertencia a Martinha Maria, já viúva na época. Vinte anos depois, ela venderia suas terras – denominada Campo Grande - a três irmãos, imigrantes italianos, que transformariam o grande terreno em uma próspera vila industrial.

No dia 7 de outubro de 1890, o jornal O Estado de S. Paulo publicava o “nascimento” da Vila Prudente em uma pequena nota que afirmava: “Nesta capital foi constituída uma empresa que adquiriu terras entre S. Caetano e Mooca, com o fim de estabelecer uma vila que terá o nome encima citado esta notícia (Vila Prudente), em homenagem ao governador do Estado, dr. Prudente de Moraes”.

Naquele ano, os irmãos Emídio, Panfílio e Bernardino Falchi, com auxílio do financista Serafim Corso, compraram a gleba de terra dos Pedroso e instalaram a primeira indústria da região, a Fábrica de Chocolates Falchi. Os Falchi tinham a pretensão de lotear e realizar outros negócios no grande terreno adquirido.

Assim, fundaram a Vila Prudente, novo bairro da zona Leste de São Paulo. A princípio o empreendimento dos três irmãos parecia uma investida audaciosa demais numa região com pouca mão-de-obra. Mas os Falchi não erraram ao investir na região.

O operariado da fábrica de chocolates foi constituído basicamente de imigrantes italianos, que vieram das regiões da Mooca, Ipiranga e Brás. Além disso, os irmãos promoviam mutirões para construção de moradias operárias no entorno da fábrica. Emprego e moradia, essa combinação fez com que se iniciasse um processo acelerado de povoamento da Vila Prudente.

A fábrica dos Falchi impulsionou o desenvolvimento industrial e comercial da região. No início do século XX, depois da fábrica de chocolates, vieram outras importantes indústrias, como a Cerâmica Vila Prudente, a Indústria de Louças Zappi, a Manufatura de Chapéus Oriente e a Fabrica Paulista de Papel e Papelão. De uma região quase deserta do final do século XIX, a Vila Prudente se transformava em uma grande vila fabril.

Com a chegada da rede elétrica e o desenvolvimento do sistema de transporte, Vila Prudente ganhou ares e infra-estrutura de uma cidade. Mas, junto ao desenvolvimento e a urbanização, vieram os problemas sociais. Em 1940, surge a primeira favela de Vila Prudente, formada basicamente por imigrantes e trabalhadores da construção civil. Hoje, o bairro possui nove favelas espalhadas em toda a sua extensão.

Reivindicações e necessidades bem antigas fizeram com que a Prefeitura realizasse projetos como o Cata-Bagulho e o projeto-piloto do Multi-Serviços Noturnos – ambos idealizados pela Vila Prudente/Sapopemba - e o corredor expresso Parque D.Pedro – Cidade Tiradentes, que irá ligar a região central até a Cidade Tiradentes.

Importantes vias da região da Subprefeitura Vila Prudente, como é o caso da Luís Inácio de Anhaia Melo, já fazem parte do trajeto das linhas semi-expressa. “Vila Prudente cresceu como a própria cidade de São Paulo, de maneira rápida, desorganizada e sem planejamento e isso trouxe uma porção de problemas para a região”, conta Newton Zadra, presidente do Círculo de Trabalhadores Cristãos da Vila Prudente, que está escrevendo um livro sobre o distrito.

Há 54 anos no bairro, Zadra diz que Vila Prudente vem se “descaracterizando”, devido ao surgimento de muitos bairros e vilas, e à mudança de sua vocação regional. “Em poucos anos, deixamos de ser uma grande região industrial para nos tornarmos uma área de comércio e serviços”, conta. Mas, apesar dos problemas sociais, a região é considerada a de melhor qualidade de vida, comparada a seus vizinhos.

O desenvolvimento econômico tardou a chegar ao Parque São Lucas. Conhecido como “grande brejo”, por causa de suas terras alagadas, não era uma boa região para a hortifruticultura. Somente a partir da década de 1950 é que são Lucas vai encontrar, no comércio, sua vocação regional.

“Demorou muito tempo para o bairro ter um comércio interno forte. Antes, tínhamos que sair daqui para conseguir mercadorias básicas do dia a dia”, afirma morador do bairro, Luiz Amaral, de 55 anos.

Ao contrário de São Lucas, as terras vermelhas de Sapopemba, não demoraram a mostrar a vocação regional do bairro. O terreno era ideal para o cultivo de verduras e para a produção de telhas e tijolos. Por muitos anos, essas foram as motrizes da economia do bairro de Sapopemba, que surgiu na década de 1920. Diferente de Vila Prudente, o povoamento do bairro se deu por imigrantes portugueses, que instalaram suas chácaras na região.

Com a urbanização de Sapopemba, como conseqüência do desenvolvimento econômico promovido pela agricultura local, o bairro passou a atrair populações novos moradores. Hoje, Sapopemba é o distrito mais populoso da subprefeitura, com 282.239 habitantes, e o que mais sofre com os problemas estruturais e sociais. São 34 favelas espalhadas em toda sua extensão.

“Sapopemba sofre com a falta de áreas e equipamentos de cultura e lazer. Existe apenas uma biblioteca para uma população de quase 300 mil habitantes”, afirma Laura Kamisaki, coordenadora do Comitê Pró-Festejos, organização formada por entidades comunitárias, comerciantes do bairro e imprensa local, que promove anualmente as comemorações do aniversário de Sapopemba – em 26 de junho – e realiza constantes ações sociais na região. Um dos projetos da entidade em andamento é a criação de mini-bibliotecas nas áreas de exclusão.

Sapopemba ficou conhecida como uma área violenta, de grande criminalidade na cidade de São Paulo. “Hoje temos uma região menos violenta, apesar das dificuldades que ela apresenta. Mas, a população que vive lá, com auxílio de organizações não governamentais e entidades comunitárias, está dando um pouco mais de si para melhorar o bairro, o que tem rendido bons resultados”, afirma Laura.

Atendendo a velhas reivindicações da população da região, Sapopemba, que possui uma reduzida cobertura vegetal, está entre as áreas que serão beneficiadas pelo programa de Arborização Urbana da Prefeitura. O nome do bairro é uma homenagem a uma velha árvore, típica da Amazônia, a sapopema, que por muitos anos foi um ponto de referência da região.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Origem da palavra Samba e sua significação

Essa é uma reflexão sobre o significado da origem da palavra e do ritmo Samba, realizado por Mário de Andrade.

"1. Qualquer bailarico popular. "“ Esta ai um preso. Furou, inda agorinha, um homem, num samba pras bandas da Estação"" (Queiroz, R. João Miguel, 1932,Pag. 10) (MA)
2. Dança de salão, aos pares, com acompanhamento de canto, em compasso 2/4 e ritmo sincopado. Admite três construções: a) introdução instrumental, solista(estrofe) e coral(refrão); b) em três partes, mas sem estrofe e refrão; c) introdução e estrofe. A este samba Renato Almeida chama de samba carioca ou de salão. (Historia da música brasileira, 1942, pag. 191).
3. Dança de roda. Mozart Araújo acredita que a palavra tenha derivado de Semba, vinda da África, e ""significa a embigada que o dançarino do centro dá num dos circunstantes da roda, para convidá-lo a dançar"". O autor classifica este samba como evolução do batuque, jongo e lundu, de origens africanas. ""Este um roteiro bem provável para explicar, de um modo geral, a evolução do samba que, como se vê, formou-se no Brasil através do tempo, onde ele é um momento do lundu, seu avô."" Há diferenças regionais como o baile do norte, da Bahia, rural (São Paulo) e de morro (Rio de Janeiro), "" dança de roda, com forma responsorial - solo e coro."" (Cabral, M. Depoimento sobre o samba. Folha Carioca, 19 DE DEZEMBRO 1944, PAG. 4, IN: Dic. mus. brasileiro, IEB-USP).
Em São Paulo o termo já era conhecido em 1889 pelo que se infere do relato das atas da Câmara Municipal de Avaré. No natal daquele ano José Antônio Piranha infringira o Código das Posturas e para defender-se delatou o Capitão Antonio Gabriel que, por sua vez, foi defendido pelo fiscal municipal que registro: ""Não me consta que houvesse jogo de búzio e cateretê ou fandango em outras casas, nas quais apenas fizeram tocatas que são divertimentos próprios da noite de natal havendo nos quartos do Capitão Gabriel um divertimento denominado samba, o qual não me pareceu proibido pelas posturas, (...)"" ( A novidade do Samba em Avaré. O Estado de São Paulo, 12 de dezembro, 1937, in: Dic. mus. brasileiro, IEB-USP).
Floriano de Lemos, compositor que em 1903já morava no Rio de Janeiro, acompanhou a fixação do termo e afirma que é de origem nordestina, do significado queixar-se, rezar. E é igualmente uma dança religiosa, em louvor da divindade, uma cerimônia do culto. (A ciência do samba. Correio da Manhã, 28 de novembro, 1943, in:Dic. mus. brasileiro, IEB-USP). (DM-MA)
Mário de Andrade aponta outras origens prováveis do termo e da dança:
Não virá de zâmbia?
No século XVI já é usada na Espanha o zamba que se assemelha bem aos sambas de negros que vi no carnaval do Brás por 1930, 31, 32. (Pfandl, L. Spanich Kultur..., 1924, p.181).
Nota-se que na Venezuela, Colômbia e terras andinas zambo, zamba designa o mestiço de aborígene com preto. (Pronuncie Sambo, Samba). (Friedenthal, A. Musik, Tanz und Dichtung, 1913, p. 147 e170).
A palavra conheceu seu verdadeiro período de ostracismo, no início deste século, uns vinte anos depois que abolida a escravatura, vinda a república, novos progressos e liberdades maiores, igualações do preto ao branco, fizeram os sambas legítimos rarearem no Brasil. Ainda mais, adotado pelos brancos rurais, como forma coreográfica, como elementos rítmicos e melódicos, como forma musical, à medida que se deformava pouco ou muito na mão destes, também originava um desperdício das variantes, que desde muito tinham seu nome como é o caso do Coco. Por tudo isso o "“ Samba “" como palavra e coisa rareou muito. Era expressão literária caracterizando um passado, e objeto apenas duma ou doutra composição impressa, mais ou menos erudita. Até que os maxixeiros e compositores de maxixes principiaram empregando a palavra de novo, não para designar a coreografia antiga afro-brasileira, mas um caráter regional de maxixe: ""Maxixe"" se dizendo das peças de sensibilidade e movimento especificamente cariocas e ""samba"" ao maxixe de origem e jeito rural, com especialidade nordestino.
José Veríssimo dá a palavra samba como ""de origem africana perfeitamente assentada."" (Scenas da vida amazônica, 1886, p. 24).
No século XIX era substantivo feminino. Pelo menos também feminino.
Celso Magalhães (Maranhão) citado por Teófilo Braga (Historia da poesia Popular, v. 2, 1902, p. 430) escreve: "“ Os bailados, os bandos de São Gonçalo, as sambas, os maracatus (...) “".
Denys Périer descreve processo característico de cantar dos negros congoleses que se assemelha exatamente à improvisação dos textos e temas dos nossos sambas rurais do Centro. Os remadores nas viagens vão indo aos golpes de tantã, e de tempo em tempo o solista pra animar o grupo, evoca qualquer coisa que interesse os remadores:
“" - Estão querendo açúcar?
-Sim,
Respondem em coro longamente. Tudo cantado, o tema foi achado, o leitmotif que ajuntará as estrofes. "" Notar que o processo improvisa tório dos Blues obedece ao mesmo princípio. (Nègreries et curiosités..., 1930, p. 121). Descrição de gestos e passos dum samba, admirável em Catulo da Paixão Cearense ("“ Ö juramento “", Poemas Bravios, 1928, p. 161):
““ Quando eu cheguei a cabôca/ já tava se preparando/ pra sambá!
Thereza era uma andorinha.../ taliquá!
Ameaçava n'um cantinho,/ A punteá, cum os dois pezinhos,/ sempre no mêmo lugá!
Depois ia de mansinho,/ abrindo os braços prôs lado,/ cumo querendo avoá!
Ficava toda tremendo,/ toda a se saçaricá,/ assim como um passarinho,/ na bêra d'um corgozinho,/ satisfeito a se levá!
Depois, a toda sacudida,/ Saia a sapateá!
Depois, de repentemente,/ naquele avôo aparando,/ fica a tramê no á!...
Prá depois vim se abaixando,/ e logo se levantá,/ e, de novo, vim brincando,/ inté cum o chão rastejá.../ e avoando, sempre avoando,/ se perdê de nosso óia,/ cumo faz uma andorinha,/ quando é tempo de viajá.
Desde essa noite, seu moço,/ cumecêmo a namorá. "“
O samba rural de negros paulistas (e possivelmente de toda região central do país) se distingue bem na coreografia e no ritmo musical, dos sambas e baianos e nordestinos. Este se aproxima bem mais do maxixe, tem a sincopa (existente ou não) como elemento básico do ritmo. Já o samba paulista, também na terminologia popular nomeado "“ batuque “", não tem a sincopa como base rítmica e é um verdadeiro one-step bem batido nos tempos, exigindo a coreografia andadeira do one-step. O passo se faz balanceado prá frente do corpo, sem o balanceamento lateral de ancas próprio do maxixe e dos sambas e mesmo cocos do nordeste. A Bananeira (disco Arte-Fone, n 4023) é um verdadeiro protótipo do samba rural afro-paulista.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Projetos, Comunidades...

Hoje em dia está na moda esse negócio de "Comunidade, Projeto de Samba, etc..”
Confesso que estou muito preocupado com esse novo modismo de se criar redutos onde dizem tocar e cantar Samba de Raiz. Primeiramente não acredito nessa nomenclatura "Samba de Raiz", acho que quem tem raiz é arvore, planta...
No final dos anos 80 e início dos anos 90 começou a aquela febre do tal do Pagode e hoje acreditam que pagode é uma forma de Samba, até os dicionários já trazem a palavra pagode como um gênero musical.
O Samba não se caracteriza pelos instrumentos usados, nem tão pouco por aquela dancinha de um pé pra cá e outro pra lá.
Uma roda de Samba não é formada apenas por cavaquinho, violão, pandeiro, surdo, e aquele monte de instrumentos que formam a batucada.
Samba é um conjunto de tudo isso junto a uma boa melodia, uma harmonia diferente dessas que se vê hoje em dia, Samba é filosofia de vida, não é porque estão vestidos com sapato bicolor, calças brancas, uma boina ou um chapéu Panamá, que podem bater no peito dizer que são Sambistas, primeiro porque um Sambista não vive batendo no peito dizendo que canta, toca ou compõe mais que alguém.
Existe um grande conflito entre os "Sambistas" atuais.

Meu entendimento:
Musico: é aquela pessoa que estuda musica em uma escola, se forma e tem a musica como profissão.
Sambista: é aquele que escuta Samba, que faz Samba, que tem respeito a essa filosofia, tem interesse em pesquisar, repassar e sempre lembrar a obra dos que vieram primeiro.
Essa papagaiada de "projeto de não sei de onde, samba sei la do que"...
Bom sem generalizar né?
Existem sim pessoas e Projetos que trabalham com seriedade, são poucos, mas existem.
Isentos essas pessoas e Projetos sérios, o restante é total promoção, enxergaram nessa idéia de Projeto uma forma de marketing, sem ao menos saber o significado das palavras Projeto e Comunidade.

Perguntas frequentes:



O Projeto Samba no Beco é um Grupo de Samba? Não
Tocam por dinheiro? Não
Tocam em bares ou Casas Noturnas? Não
É filiado a algum partido politico? Não
Há interesse em gravar CD ou DVD? Não
Cantam Sambas de outras Comunidades? Sim
É fixo o numero de participantes da roda? Não, qualquer pessoa pode participar desde que tenha algo haver com a idéia do Projeto
Porque o Nome "Projeto Samba no Beco"? Porque a roda é armada em um beco dentro da Favela da Vila Prudente
Costumam convidar outras comunidades, Projetos ou artistas para se apresentarem? Sim, existe uma grande preocupação de nossa parte em trazer Cultura para dentro de nossa comunidade
Existe uma data especifica para as rodas de Samba? Sim, sempre no primeiro sábado de cada mês a partir das 18:00 até às 24:00hs
É cobrado couvert ou entrada? Não
E quanto ao ambiente? Ambiente totalmente familiar
Posso levar meus filhos? Sim
Qual a faixa etária dos partcipantes da roda? Indeterminada
Dão espaço a novos compositores? Sim
E se eu quiser fazer parte do Projeto Samba no Beco o que devo fazer? Sempre no segundo sábado de cada mês fazemos uma reunião para avaliação e planejamento, compareça à reunião (que é aberta a todos) e exponha sua proposta
Como chegar? Venha pela avenida Prof. Luis Ignacio de Anhaia Melo, passando o cruzamento da av. Dianopolis, entre no primeiro beco à direita(entrada permitida somente à pedestres), a roda é armada na rua da Igreja, caso haja duvidas você pode ligar para 7407-1694 falar com Vagner